Filhos do Twilight

Soberba Escuridão
de Andreia Ferreira
Edição: 2011
Páginas: 256
Editor: Alfarroba

Review rápida, indolor e sucinta – isso era o que vocês queriam! O mais engraçado é que hoje encontro-me extremamente bem disposta! Tive uma regência sobre direitos das mulheres afegãs, o seminário com a orientador correu bem, não fui à aula de Alemão I, devido ao cansaço, tive bateria no e-reader para ouvir música e ainda consegui chegar cedinho a casa! Estou quase a vomitar arco-íris e a pensar que a vida é bela. Bem, pensam vocês, hoje a vítima vai ser pouco cascada! Ah isso queriam vocês! Na verdade a leitura do livro meteu-me pior que estragada (começamos bem). Há uma coisa que me mete fora do sério: livros que são a porra de cópias de livros estrangeiros. No mundo de hoje, em que a criatividade é algo limitado, se não vamos meter cá para fora nada de novo, mais vale estarmos quietinhos. “Soberba Escuridão” foi-me cedido pela autora (Danke, Danke) até porque estou em retenção de custos (os livros não me aquecem o corpinho no Inverno e consegui numa troca de dois livros que estavam a empastelar a minha estante, trocá-los por dois.
O problema do livro é que é uma espécie de Hush-hush meets Twilight em Braga. A história não é nada de novo, nem nada de especial… pensando bem: não há história. Girl meets boy, boy é lindo e todo bom e tal, gaja é normal e assim meia nerd. O gajo para variar é todo bad boy e tal e o livro é todo em torno disso, ela a namorar com ele e a acontecerem coisas esquisitas. The End. Fico piurça quando vejo uma história que podia ser espectacular e bem aproveitada, tornar-se um “copy/ paste” da literatura anglo-americana. A personagem principal tem demasiado tempo de antena e o Caael é muito reduzido. Aliás, ele só está lá para ser bonito, fófinho e chamar a gaja de “Estrela” (a sério que foleirice, se um demónio me tratasse por estrela, levava-me uma chapada para ganhar tomates). Até porque supostamente o gajo é todo bad boy e cruel e tal, mas quando está com a Carla (uma toininha que parece brain dead) é todo querido e cavalheiro e misterioso. Os standards das mulheres hoje em dia estão so wrong… sou eu a única a preferir um homem seja ele gordo ou magro, com dois neurónios? Porque é que nestes livros as gajas têm de gostar sempre dos gajos só porque são lindos de morrer e misteriosos? Gente, na vida real um homem misterioso quanto muito saca-vos os rins, não vai para a cama com as meninas e tornam-se os namorados ideais super românticos…
Quanto às personagens secundárias: salva-se a Ana que é mais ou menos real, mas para variar tem de haver a porra da influência americana. Eu andei num liceu aqui em Portugal, na pública e garanto que a ideia de haver as meninas populares, todas giras, fúteis burras que nem porta não existe! Sim o high-school é uma bosta, completamente normal onde pode haver drama queens, mas a sério escritores jovens parem de imitar o americano. Lá porque eles são parvinhos lá, não quer dizer que os portugueses sejam assim. Quanto à personagem do Miguel: que inutilidade de personagem. Está lá só para ser rejeitado pela Carla e servir de vítima, de resto tanto ele como o Daniel são figurantes de 2º categoria. Aliás as personagens secundárias têm muito pouco peso, roda quase tudo à volta da Carla e do Caeel, o resto do pessoal só serve para fazer conversa e quando começam a ter um peso na narrativa, esta acaba.
O pacing da narrativa é demasiado acelerado. Embora supostamente este seja o primeiro de uma trilogia, penso que essa necessidade teria sido evitada, se o livro contasse com o dobro das páginas. Normalmente não sou apologista de livros grande, contudo estas 250 páginas são aldrabadinhas. O livro tem formato A5, com TNR tamanho 12, portanto havia mais que espaço para fazer uma edição bem maior, com mais informação, pacing mais bem desenvolvido e menos trapalhão. O livro também teria ganho com muitas críticas de especialistas. Agora não estou a gozar, nota-se erros de construção da narrativa que não aconteceriam se os livros tivessem sido lidos por alguém que entendesse de literatura. Principalmente pelo facto de este ser o primeiro livro, existe uma tendência muito grande para haver falhas parvinhas que podem ser superadas com um par de olhos especializado.
Resumindo:
  • Narrativa: história mal aproveitada, ritmo acelerado e pouco original;
  • Personagens: clichés (tirando a Ana) e mal balançadas (ao menos têm nomes portugueses!);
  • Linguagem: desequilibrada – não me convençam que os jovens não dizem asneiras. É que nem um fodasse! E ainda dizem “indaguei”. O lado positivo do livro é que alguns diálogos estão muito bem conseguidos e soam mesmo a um diálogo (yey!). Outra coisa: caps lock num livro – big no-no! Parece tão infantil e desnecessário…
  • Elementos de fantasia: Podemos considerar este livro low-fantasy, mas low quase debaixo da terra! Eu nem sei porque raios é que o Caeel é um demónio e porque aparecem os vampiros no meio. Os elementos são muito mal explorados e ele só diz “Olha sou um anjinho mau” aí é que nó vemos “Ai isto é fantasia?”;
  • Influências anglo-americanas: Hush, hush meets Twilight num bar de True Blood… Melhor descrição não há. Braga foi muito mal aproveitada, a cidade é tão bonita, mas tudo foi condensado nas acções das personagens, que a cidade e a sua beleza ficou para trás. Demasiado Bragashopping e eu que acho o centro da cidade um dos mais bonitos de Portugal, podia ser mais aproveitado. Estas influências notaram-se de igual modo em algumas construções sintácticas típicas inglesas e também nota-se que a autora lê traduções.
Agora por extenso, em tom de conclusão: um livro que teria provavelmente mais sucesso se tivesse esperado na gaveta mais um ano (não digo mais) e se contasse com um olhar crítico (ás vezes o que nos escapa enquanto autores é tão óbvio que nem notamos). Para quem gosta de fantasia se calhar até vai querer a minha cabeça numa bandeja (que seja de prata ao menos), mas encaro esta meia-hora como algo de positivo para o autor, que agora que levou comigo em cima, vai pensar sempre duas vezes antes de escrever algo de novo.

12 thoughts on “Filhos do Twilight

  1. LOL, tu és a minha nova pessoa favorita! Adorei a tua opinião porque, apesar de teres recebido o livro da autora não fizeste como outros bloguers que se contorceram em elogios que nada me diziam ou explicavam do que se tratava este livro. Juro que cheguei a estar com o dito na mão (salvo seja) na Bertrand à hora de almoço e a pensar: “Ok eu sei que és young adult e que tens anjos. E o resto, hein?” Afinal, eu gosto de ler blogues de livros porque eu quero saber o que vou comprar, não ler apenas elogios aos autores por terem a coragem de publicar livros. Por isso obrigada pelo esclarecimento acima de tudo. E vais já para o meu google reader! 😀

  2. Outch! BANG! O_O

    Bela maneira de deixares de receber livros, ahah (história verídica, aconteceu-me). Mas belíssima opinião! LOLz. Já o Crepúsculo e o Hush, Hush separados são maus então juntos ai credo. O_O

  3. A sério Slayra? Eu acho isso tão injusto 😦 As pessoas não têm culpa da qualidade. Por acaso desfiz-me de dois livros e foi uma troca justa (um livro valia 20€ e o outro 15€ o mesmo valor do Soberba) e acho que com palmadinhas nas costas não se vai lá. O problema é que se analisarmos isto à luz da literatura e deixarmos de lado a opinião pessoal é nisto que dá. Como ainda é o primeiro livro ainda pode levar muita porrada. Este é o primeiro saco de batatas, a partir daqui é sempre para cima! 🙂

  4. Critica impiedosa e rude, são os dois objectivos que melhor caracterizam esta opinião … nunca antes tinha lido algo tão rude e dito de forma tão mal educada … isto é, se a critica era para ter piada, eu devo andar com o meu sentido de humor enterrado no subsolo. Podemos e devemos criticar negativamente algo que não gostemos, até porque ninguém pode agradar a toda a gente; mas a partir do momento em que não o sabemos fazer e somos mal-educados, perdemos a razão toda. Li Soberba e gostei, mas mesmo que não tivesse gostado, ficaria de igual forma indignada com o que acabo de ler aqui, com certeza a autora de tal critica nao prima pela educação. E para terminar só pergunto quantos livros já editou. Se a resposta for “nenhum” o que digo é que o tente fazer no lugar de deitar pessoas por terra ! Sim, porque isto não foi uma critica negativa, foi pura humilhação de alguém que deve andar de muito mal com a vida que leva. Tenho pena de ter de julgar uma pessoa que nem conheço, até porque nao faz parte do meu caracter, mas depois do que li, são as conclusões que tiro.
    Nem vale a pena responderem-me porque como é obvio, este blog acaba de ser riscado por mim e desaconselhado a pessoas que conheço e que o visitam ou tenham interesse em visitar.
    Uma optima noite !
    Ana Faria

  5. “E para terminar só pergunto quantos livros já editou. Se a resposta for “nenhum” o que digo é que o tente fazer no lugar de deitar pessoas por terra!”

    Minha querida, nem vá por aí… é que nem tente. Sabe que hoje em dia para editar um livro basta acenar quatro notas de 500€? Não sabe? Pois… é esse o mal… Sabe que o “Soberba Escuridão” não está à venda aqui no Porto? Pois é, fui a todas as FNACs e Bertrands. Nunca vi o livro exposto. Estranho não acha? A Andreia não pagou para publicar, mas a sua visibilidade está claramente condicionada. Sou uma crítica, não uma escritora. Gostou? Ainda bem para si, isso não implica que o livro seja bom. Só implica que gostou. Não sabe o que é crítica literária? Quando eu não entendo do tema, calo-me e deixo as pessoas fazerem o seu trabalho. É o problema de Portugal, todos temos de opinar, mesmo que não entendemos nada sobre o tema. Acha que sou rude? Nunca leu o The Guardian, pois não? Não? Então deixe lá… não é importante, afinal o que importa é o que nós pensamos, os outros que se lixem porque nós temos sempre razão.

  6. Ana Faria:
    Não vejo onde está a mal educação. Acho que quem acordou mal com a vida foi mesmo a Ana. Se calhar era bom crescer e perceber que as críticas da Adeselna podem ajudar a Andreia no futuro a melhorar.

  7. Eu só sei que se algum dia escrever um livro quero a tua opinião… É HONESTA! As críticas literárias são sempre por mais que se tente ser objectivo, subjectivas. Não sei porque estão a criticar esta crítica, foi escrita com sinceridade e é o que falta em muitas. Vejo opiniões a serem divulgadas diariamente que são copy e paste umas das outras só com floreados, porque parece que atingimos um patamar em que não podemos ser honestos com a opinião que realmente temos dos livros!

    Adeselna apresentou o que achou do livro e fez-o de uma forma muito boa (adorei a forma do resumo ainda vou roubar para as minhas críticas pode ser? hehe) Um crítico não gostar de um livro não significa que outras gostem…vejam o caso do Harry Potter que ninguém queria publicar e transformou-se num clássico dos nossos tempos! É sempre difícil adaptar o género fantástico em Portugal pois estamos muito presos ao estrangeiro eu sei porque quando tento escrever neste género os nomes, terras,…é tudo muito “americanizado” e sabemos que quando optamos por nomes mais PT os leitores torcem o nariz mas também quando o “americanizamos” o livro levamos por este ser muito “estrangeiro”…concluído não é fácil ser escritor em Portugal quando a maior parte do que se lê é sobre o estrangeiro, a maior parte do que vende é estrangeiro…Mas quando alguém se submete a uma crítica tem de esperar o bom e o mau…e o bom pode ser muito bom e o mau pode ser mt mau…mas são as palavras honestas é que nos fazem crescer. Há maneiras de se dizer as coisas…mas prefiro uma verdade assim do que um “é bom” e dp lança-se um livro mau porque ninguém teve coragem de dizer ao escritor a verdade. Sendo uma trilogia é importante para Andreia saber que a sua história e as suas personagens têm de crescer…e foi essa a essência desta crítica do I.Pleasure, o conceito é bom mas tem de ser melhor aproveitado! Força Andreia!

    Quanto Adeselna adoro as tuas críticas o bom e o mau são sempre fundamentados, nenhum ponto fica sem explicação. Seria mau se fizesses “este livro é uma treta” e sem mais nada, mas nunca o fazes e eu sou fã das tuas opiniões como já te tinha dito…se perdes seguidores por causa disso, azar…mantém-te fiel ao que tu és pois tens aqui uma seguidora que te adora por isso!

    Bjs para todos!

  8. Para quem é tão exigente com a escrita dos outros, escrever “fodasse” e “ás” (sem ser de copas) é muito bom!

    Para não falar das vírgulas. Todos temos de aprender.
    [até por que raio não podem aparecer palavras em maiúsculas (o nome português para “caps lock”!) num livro]

  9. É engraçado notar que um livro do ALA (António Lobo Antunes), José Luís Peixoto, valter hugo mãe, Maria Teresa Horta nunca usaram Caps Lock (digo caps lock porque é a tecla que accionamos para escrever desta maneira – para quê usar palavras em maiúsculas, se tenho uma coisinha aqui a dizer Caps Lock). A verdade é que isso é outro vício dos livros estrangeiros que foi passado para os nossos autores menos experientes. Por exemplo:
    pag. 126 “Soberba Escuridão”:
    “- Tens cinco minutos para estares no parque! – Disse ao Caael para o telemóvel.
    – YEAHHHHHHHHHHHHHHHHH! – Berrou Ana de alegria do outro lado.”

    Acham necessário este “YEAH” aqui? Não acham que existem outras maneiras mais eficientes de provar alegria?

    Outro caso:
    pag. 140

    “- Pronto, acordou! – Resmungou a Ana.
    – Esta casa nunca ´tá limpa. 'TÁ SEMPRE TUDO UMA POCILGA.” – Alguém gritava na cozinha.”

    Não acham o Caps Lock exagerado se já temos uma indicação que está a haver berros? Quando estão a mandar vir com alguém por a casa estar horrível ou desarrumada nunca é com um tom calmo. A própria palavra “pocilga” denota que haverá um tom de exaltação.

    Pensem também que escrevemos as palavras em minúsculas. Quando há uma frase toda em maiúsculas o design da página fica quebrado e o olho vai de encontro imediato ao Caps Lock. Outra coisa importante que nunca pensamos: o Caps Lock significa que está a haver um tom exaltado/ alterado… até há pouco tempo não precisávamos disto, porque esta invenção foi algo que apareceu da Internet e dos Messengers. Mesmo aqui no blog, de vez em quando, ainda mando umas coisinhas decente como aquela do “foda-se” (ah esperem desta vez escrevi bem, mas também posso escreve fodaçe (como já vi) e esperem fodace)desta vez foi só o hífen. Não há-de morrer ninguém (para já). Aqui no blog como o registo até é leve, posso colocar Caps Lock. Quando estou a falar com os meus amigos no Messenger de vez em quando digo “PORRA! Despacha-te!” Se se deve escrever isso num livro? Na minha opinião: não. Um livro não é o messenger, nem um fórum, nem o Facebook. Se há escritores portugueses excelentes que dão o exemplo, para quê ignorar? Se escrevemos em português porque não ir buscar inspirações aos escritores que mencionei acima. Dizem: ah, mas eles não escrevem sobre fantasia! Eu digo: who cares? Quando escrevo em português, tento ler o maior número de autores portugueses que consigo encontrar. Quando escrevo em inglês, tento ler mais em inglês.

    Quanto essa das vírgulas, afaste-se de Saramago, senão o homem sofre e ele já está morto (nem eu sou assim tão picuínhas).

    Uma última nota: NIGNUÉM notou que eu dei um kudos à escritora por ter usado nomes portugueses? Agora sou eu que coloco Caps Lock: PORRA! Eu a dizer que a escritores usou nomes portugueses, setting português e tal, diálogos fixolas… e vocês “AH MAS DISSESTE MAL”.

    Está provado: os portugueses só olham para o mal e nunca para o bom!

  10. Bem… devo dizer que há criticas e criticas e sinceramente essa foi mesmo muito fora. Daí acho que vou fazer uma bem fora também 🙂
    tudo bem que com as criticas se aprende, mas como disse ha maneiras e maneiras de as fazer.
    No meu ponto de vista ate um cego tem direito a publicar um livro, mesmo que o mesmo seja só riscos e rabiscos não interessa. E um direito de todos seja a a pagar ou não. Mesmo que hoje em dia para editar um livro basta acenar quatro notas de 500€ como disse. Agora será que você mesma não tentou pagar para se editar um livro e o mesmo nunca foi aceite porque talvez eles acharam que seria um nojo completo que mesmo pago não merecia a pena? Dai criticar este por ser uma mistura de crepusculo e Hush Hush? O primeiro Livro nunca é 5estrelas, e aos poucos se vai aperfeiçoando. E pronto acho que ja deixei a minha critica a critica. Mais uma vez lhe digo a criticas e criticas.
    Ass: Nádia

  11. O primeiro Livro nunca é 5estrelas. – Oh minha querida, disse tudo nesta frase. Pois não, não é! Mas não é por ser o primeiro livro que eu tenho de fechar os olhos e dizer que está lindo só porque é o primeiro.
    Quem me dera ter 500€ para publicar um livro… infelizmente nem tempo tenho para pegar na caneta quanto mais. E desengane-se. Quando se tem dinheiro, tudo é possível. Eu explico. Existe uma coisa chamada Vanity Press. Você envia o seu manuscrito e eles respondem logo na hora a dizer que avaliaram o seu manuscrito e que o vão publicar. Ai que alegria. Tudo pela módica quantia de 3000€ (ver aqui http://www.hmeditora.com/servicos.html) Você desembolsa o guito, eles ficam com o dinheiro, imprimem o livro e lá fazem a sessão de lançamento. Você está nas nuvens. Publicou um livro! Finalmente. Até que o livro sai. Perguntam onde é que o livro está à venda… Bem em nenhum lado porque aqueles 3000€ foram só pela gráfica e sessão de lançamento. O seu livro também não foi revisto e por isso está com gralhas e não está à venda em nenhuma lado. Entende o porquê de nenhuma “editora” recusar os 500€ por muito mau que seja o livro? (A ASA, Saída de Emergência, Presença, Porto Editora, Casa das Letras NUNCA pedem dinheiro pela publicação). Por isso não tenho pressas. Escrevo devagar. Um dia, talvez envio qualquer coisa. Se esse dia não chegar, deixem lá é menos dinheiro que as pessoas gastam. A febre de publicar leva a estas coisas. A livros que precisavam de olhares atentos serem postos cá fora, porque queremos publicar a torto e a direito. Eu penso que as pessoas devem ler coisas com qualidade. Já temos demasiada porcaria na televisão. O mercado está saturado destes romances fantasia/ paranormais. Se queremos publicar não devemos fazer algo de diferente? Não devemos de contribuir para que o nosso livro seja algo memorável em vez de mais “pastilha elástica?”.

  12. É engraçado ver as fangirls e amigas da autora a virem aqui defender com unhas e dentes o livro, independentemente da qualidade. Infelizmente, apenas faz com que se reflita muito mal na pobre autora que, se calhar, até nem se importa com a crítica.

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